Cooperação financeira entre o Hospital Concórdia e Prefeitura

por TV Câmara publicado 21/02/2013 10h45, última modificação 31/01/2022 09h00
Foi aprovado na Câmara Municipal, na última segunda-feira, o Projeto de Lei n° 002/2013 que viabiliza cooperação financeira entre o Poder Executivo e a Fundação Hospitalar Beneficente Concórdia. O valor a ser repassado é de R$ 2.640.000 divididos em 12 parcelas de R$ 220 mil.

Para atender a demanda e manter os serviços prestados pelo Hospital Concórdia são necessários, além do repasse dos SUS (Sistema Único de Saúde) e outros convênios, pelo menos R$ 250 mil mensais. Atualmente o hospital recebe do SUS R$ 100 mil, quando a previsão orçamentária para 2013 será de R$ 465 mil mensais, informou a administradora Sigrid Stuhr.

Hoje em média são atendidas 100 pessoas diariamente, este número seria bem menor se as pessoas procurassem mais as unidade de saúde espalhadas pelo município. Segundo a administradora, aproximadamente 70% da população atendida no hospital, poderia ser atendida nos PSF (Programa Saúde da Família) e assim, descongestionar as filas no hospital.

Para atender tantas pessoas é preciso de profissionais qualificados e recursos financeiros, que nem sempre estão disponíveis em órgãos públicos. É necessário que o cidadão também faça a sua parte contribuindo com o hospital, de acordo com sua possibilidade.

A Comissão Permanente de Educação, Cultura, Saúde e Assistência da Câmara Municipal, em seu relatório sugeriu que o executivo reveja o repasse, para que os serviços prestados não sejam interrompidos.

Existem várias formas de você também contribuir com o Hospital. Através de sua conta de energia, se tornando sócio contribuindo com seu carnê ou com doação de gêneros alimentícios e de limpeza. Para saber como, basta procurar o hospital.

É preciso que o poder público e a população de modo geral, se empenhem para que a credibilidade desta importante instituição não se perca, e que os serviços continuem sendo prestados com qualidade.

“Pois, o hospital é de extrema importância para a população santa-mariense, principalmente os mais carentes, e os que apenas falam o pomerano, pois estão próximos de seus familiares e tem profissionais que entendem a sua língua, conhecendo a sua realidade, podem se comunicar, se sentir em casa e ainda recebem tratamento com dignidade”. (Sigrid Stuhr – Administradora do hospital)